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domingo, 22 de janeiro de 2012

Bahia é terceiro em acidente de moto

Tribuna da Bahia

A frota de motocicletas cresce no Brasil e com ela o número de acidentes com vítimas fatais e com sequelas aumenta a cada dia. A Bahia ocupa o terceiro lugar em número de mortes ocasionadas por acidentes de moto no trânsito. O aumento da quantidade de motos no estado é dado como uma das causas que fazem dos acidentes com este tipo de veículo um problema de saúde pública.

De acordo com dados da Superintendência de Trânsito e Transportes de Salvador (Transalvador), de janeiro a novembro de 2011, foram registrados 4.869 acidentes, com 3.625 feridos e 47 vítimas fatais.

Quem sofreu ou teve amigos ou parentes que se envolveram em acidente de moto sabe as consequências da tragédia. Em janeiro de 2007, o auxiliar de portaria Leandro Silva Santos, 29 anos, por pouco não morreu. Após conduzir acima do permitido, ele derrapou na pista, colidindo a motocicleta na grade de proteção da pista na região do Iguatemi, permanecendo 20 dias em coma. Devido a gravidade do acidente, ele sofreu traumatismo craniano, além de perder os movimento do braço direito. “Foi Deus que salvou minha vida. Depois do acidente, fiquei com trauma de moto. Por pouco não morri. Para evitar acidentes como o meu, as pessoas precisam respeitar as leis de trânsito”, desabafou.

O mecânico Ismael Leonardo Costa, 29 anos, informou que para evitar ser mais um na estatística, ele conduz a motocicleta de forma prudente, respeitando todas as normas de trânsito. Para ele, muitos condutores não têm consciência do perigo em andar sobre duas rodas e desrespeitam o limite de velocidade. ”Só piloto a minha moto utilizando os equipamentos de segurança. Utilizo capacete, conduzo sempre na defensiva para evitar acidentes. As pessoas precisam ter mais responsabilidade no trânsito. Infelizmente nem todos os motociclistas agem como manda a lei”, disse Costa, afirmando nunca ter sofrido um acidente.

A diretora da Escola Pública de Trânsito do Detran (EPTRAN), Ana Cristina Regueiro, acredita que a situação tem piorado com a facilidade de se comprar as motos, mas para ela o problema está também na qualidade dos condutores. Segundo Regueiro, a falta de educação por parte dos condutores tem se tornado a principal causa de acidentes com vítimas fatais.

Ainda de acordo com Cristina, muitos motociclistas não respeitam as regras de trânsito e acabam sendo vítimas de acidentes. “A formação dos condutores são realizadas com qualidade. Todos têm conhecimentos das regras, mas, a maioria não respeitam e acabam morrendo e machucando outras pessoas. É preciso que os condutores se conscientizem respeitem a si e as outras pessoas “, ressaltou.

Fonte: http://www.blogdaresenhageral.com.br

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